Os desafios para desenhar um espaço público mais inclusivo, sustentável e inteligente

Os desafios para desenhar um espaço público mais inclusivo, sustentável e inteligente

02.07.2024.

Há sensivelmente um ano atrás saía o artigo “(Re)desenhar o espaço público: de volta ao lugar dos encontros” na revista Smart Cities que colocava a complexa questão de como desenhar um espaço público mais inclusivo, sustentável e inteligente?

Porque a pergunta se mantém pertinente, e as respostas recolhidas continuam relevantes, deixo aqui o excerto dos meus comentários sobre este tema.
«Um bom espaço público é aquele que está aberto a todos e [que] permite a todos o poder de utilizá-lo realmente, seja um idoso, [seja] uma criança de mão ou alguém com deficiência; por isso, é fundamental que seja inclusivo e responda às necessidades de conforto”, lembra Ana Brandão, investigadora do Centro de Estudos sobre a Mudança Socioeconómica e o Território, do ISCTE – Instituto Universitário de Lisboa. Para tal, é preciso derrubar muitas barreiras – de mentalidade, culturais, urbanísticas – e, ao mesmo tempo, enfrentar um constrangimento de raiz, porque existem “muitos espaços públicos herdados, ou seja, que não foram desenhados tendo em conta as expectativas e os usos que hoje” lhes são atribuídos. “E isso exige grandes alterações”, considera a também co-coordenadora do livro O Lugar de Todos.»

A compressão dos processos que levaram ao desenho dos espaços públicos que temos hoje nas nossas cidades, o estudo das necessidades atuais (e futuras) que estes têm de cumprir e a discussão do caminho para essa transformação é o queremos fazer nesta investigação, com foco nos espaços comum do quotidiano das cidades e de todos.

O texto completo pode ser lido aqui, e conta com testemunhos de outros investigadores e especialistas que estudam e trabalham sobre os espaços públicos de hoje e de amanhã.

Ana Luisa Brandão Estêvão
Investigadora Integrada